Aluna da UFMS de Corumbá participa do evento

Júlia Fraga, da graduação em Letras no Câmpus do Pantanal da UFMS,
faz comunicação sobre Alciene Ribeiro no 11º Seminário do GPLV


Eis o resumo da comunicação>


Uma leitura do conto “Independência e Morte”, de Alciene Ribeiro

Júlia dos Santos Fraga (G-CPAN/UFMS)
Rauer Ribeiro Rodrigues (CPAN/UFMS)

Após três décadas sem publicar uma nova coletânea, a escritora mineira Alciene Ribeiro voltou ao conto, em 2019, com o volume Mulher explícita. O conto que abre o livro, “Independência e Morte”, relata os 27 anos de uma personagem feminina sem nome. Ela nasce no sertão, em casebre humilde, é seviciada no final da infância pelo padrasto, e ainda adolescente é vendida a um homem muito rico, que a leva em “núpcias” para morar na Capital. Dez anos depois, é asfixiada até a morte pelo homem. A narrativa ocupa menos de uma página; é construída com as cenas do nascimento e morte, sumário da entrega da adolescente e elipses que indicam a passagem dos anos. Nossa comunicação descreve os detalhes dessa estrutura narrativa, e estuda e interpreta os efeitos de sentido construídos no conto a partir do paralelismo entre nascimento e morte da personagem.  Para tanto, nos valemos de aspectos das teorias do conto, em especial do conceito de iceberg, proposto por Ernest Hemingway, e de teorias do âmbito da narratologia.
Palavras-chave: Cena; Elipse; Escrita Feminina; Sumário; Teorias do Conto.


O GPLV realiza dia 17 de maio o 1º Colóquio Alciene Ribeiro.

Veja mais informações clicando AQUI.

Postagens mais visitadas deste blog

Lançamento de livros será às 10h, dias 2 e 3

Mesas debatem Gênero, Ensino, Autoria Feminina e Teatro